Servidoras são investigadas por criação de “sala fantasma”
Duas servidoras lotadas na Escola Estadual de Ensino Especial Livre Aprender, no bairro Areão, em Cuiabá, estão sendo investigadas pelo Governo do Estado por suposta criação de uma sala de aula inexistente na unidade escolar.Uma comissão formada por
Duas servidoras lotadas na Escola Estadual de Ensino Especial Livre Aprender, no bairro Areão, em Cuiabá, estão sendo investigadas pelo Governo do Estado por suposta criação de uma sala de aula inexistente na unidade escolar.
Uma comissão formada por três servidores será responsável por investigar o caso e recomendar a penalidade a ser aplicada contra as duas servidoras, caso a denúncia seja confirmada.
A comissão deve iniciar os trabalhos dentro de 10 dias e a conclusão deve ser apresentada dentro de 60 dias, prazo que pode ser prorrogado pelo mesmo período, caso seja necessário.
Consta no Diário Oficial que circulou na última sexta-feira (22) que a secretária escolar E.S.F. foi responsável por operacionalizar os procedimentos de criação da sala 22, que, em tese, não existia na escola, obtendo assim a liberação do Estado para contratação de professor para uma função que não existia.
Já a coordenadora pedagógica J.M.S. é acusada de supostamente ter ciência da criação da sala 22 e, em tese, da contratação de professor para ela, deixando de levar o caso ao conhecimento das autoridades superiores.
Segundo a portaria, assinada em conjunto pela secretária de Estado de Educação (Seduc), Rosa Neide Sandes, e pelo auditor-geral do Estado (AGE), José Alves Pereira Filho, as servidoras teriam descumprido com seus deveres junto ao Estado.
No caso específico de E.S.F., a publicação explicita que ela teria feito uso do cargo para “lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública” e que cabe, contra ela, a aplicação de demissão por crime contra a administração pública.
Unidade Escolar
Diferente das demais escolas estaduais, a Escola Livre Aprender é voltada exclusivamente para o atendimento de alunos portadores de necessidades educacionais especiais.
A escola conta com estudantes que são portadores de paralisia cerebral, autismo, déficit cognitivo e debilidade mental.
Fonte: Colnizanoticias/ Midia News
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