Saúde investiga 8 mortes por gripe H2N3 e notifica 42 casos. Confira locais de risco
Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que oito pessoas já morreram em Mato Grosso este ano sob suspeta de que foram atingidas pela gripe H2N3. No total, 42 casos estão notificados, sendo 18 já confirmados.
Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que oito pessoas já morreram em Mato Grosso este ano sob suspeta de que foram atingidas pela gripe H2N3. No total, 42 casos estão notificados, sendo 18 já confirmados.
Das mortes, cinco ocorreram em Cuiabá, uma em Várzea Grande, uma em Juína e uma em Tangará da Serra, de acordo com a coordenadora da Vigilância Epídemiológica da SES, Alessandra Moraes.
A última suposta vítima é uma mulher de 36 anos, de Tangará. Morreu no domingo (8) com sintomas da síndrome respiratória. Um laudo sobre o caso dela deve ser divulgado nos próximos 15 dias.
Das vítimas, 13 sobreviveram à doença, provocada por um dos diversos vírus causadores de gripes, sendo algumas delas mais corriqueiras e brandas e outras agressivas e letais, com a H2N3.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, ano passado não houve notificações como este ano e o quadro preocupante se repete em São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Para conter o vírus, uma campanha emergencial será aberta dia 23 de abril, quando as vacinas chegam. O Dia D de imunização será 12 de maio.
“Essa vacina [contra a influenza] não é como as demais vacinas que são de um único vírus e se produzem a mesma vacina ao longo do ano. Para a influenza, o Ministério da Saúde estuda no período anterior à circulação do vírus para imunização do vírus que vai circular”, explica a coordenadora.
Segundo ela, o Ministério da Saúde conseguiu identificar a tendência de circulação no outono e no inverno deste ano dos vírus H1N1 e H2N3, todos causadores da influenza. Na situação atual de casos já identificados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo do H2N3, Alessandra Moraes afirma que, apesar de ainda não haver uma resposta à contaminação, os vírus já havia se manifestado em anos diferentes, mas por causa de sua mutação, uma nova vacina é necessária para combatê-lo.
“Mas, é bom que se diga que não há nenhuma agressividade para além do que já foi diagnosticado de outros vírus. Dos 13 casos que alcançaram a cura [em Mato Grosso], isso foi possível pelo procedimento padrão de tratamento da gripe. Não diria que há uma severidade maior deste vírus (H2N3). Eu diria que o risco maior é da exposição à doença, mas os danos não nada além do que o H1N1, por exemplo, causaria se não houvesse imunização”.
Hoje, o tempo para identificação da ocorrência da gripe H2N3 tem demorado até 30 dias em Mato Grosso. A quantidade de casos suspeitos é avaliada pela coordenadora como ocorrência natural de aparição da doença, mas não entraria em classificação de alerta de contaminação.
“As pessoas precisam se proteger da mesma maneira que se protege contra os vírus da gripe. O que pode ajudar a combater a doença nesse período em que a vacina não está disponível e identificação quanto antes, para se entrar em tratamento”.
Alessandra Moraes diz que o público alvo prioritário para a imunização contra a H2N3 continua sendo as gestantes, crianças com até 5 anos, idosos, profissionais da saúde e da educação.
Fonte: RDNews
O que achou? ... comente