Mulher enfrenta rara doença que a transforma em 'estátua humana'
A americana Ashley Kurpiel, de 32 anos, enfrenta uma rara doença conhecida como Síndrome do Homem de Pedra. Apesar de ter perdido o braço direito e os movimentos da perna direita, Ashley não se deixou abater. As informações são do Daily Mail.Conhec
A americana Ashley Kurpiel, de 32 anos, enfrenta uma rara doença conhecida como Síndrome do Homem de Pedra. Apesar de ter perdido o braço direito e os movimentos da perna direita, Ashley não se deixou abater. As informações são do Daily Mail.
Conhecida como Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP), a condição provoca a formação de ossos no interior dos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos, causando paralisia no portador. A doença também é extremamente rara, e afeta apenas 800 pessoas em todo o mundo - entre elas, Ashley.
Inicialmente diagnosticada com câncer, a americana, de Geórgia (EUA), teve seu braço amputado após médicos acreditarem que a mulher possuía um tumor que se espalharia pelo resto do corpo. "Cinco meses depois [da amputação], os médicos me ligaram e disseram que o câncer foi diagnosticado errado, e que, na verdade, eu tinha uma rara doença que afetava uma em cada duas milhões de pessoas", afirmou a mulher ao Daily Mail. "Eu estou desenvolvendo um segundo esqueleto. Estou me tornando fisicamente uma estátua humana", completou. A doença, que não possui cura, paralisa todo o corpo do portador, além de trancar a movimentação da mandíbula, transformando em verdadeiras "pedras".
"Aos 25 anos, eu perdi minha mobilidade na perna direita e eu tive que reaprender a viver e a me movimentar", relatou a americana. "Eu não sei quanto tempo eu terei movimentos no meu corpo. Agora, eu quero experimentar tudo o que a vida oferece antes que seja tarde demais".
Para realizar esse desejo, Ashley passou a viajar o mundo, aprendeu a surfar e a andar de skate. Hoje, ela é a embaixadora para pessoas amputadas e para as famílias que são afetadas pela FOP.
"Eu fui abençoada por conhecer tantas pessoas maravilhosas, especialmente o Dalai Lama. Eu participo de muitos eventos por ano pela IFOP (sigla, em inglês, para Associação Internacional do FOP), e converso com muitas pessoas que estão sofrendo", contou.
"Eu olho para o lado positivo das coisas. Eu tive minhas dificuldades e eu nunca sei o que o dia seguinte trará, mas eu trato cada dia como ele é", concluiu Ashley.
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