Eleições serão em novembro, avisa senador de MT
A necessidade de adiamento das eleições 2020 em razão da pandemia causada pelo coronavírus já vem sendo discutida há algumas semanas
As eleições municipais devem acontecer no dia 15 de novembro. De acordo com o senador Carlos Fávaro (PSD), a maioria dos líderes partidários que participaram da reunião mediada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a presença de especialistas em saúde deve trabalhar na aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transfere o pleito para o terceiro domingo de novembro, com 2º turno a ser realizado no dia 29 de novembro.
“Alguns defendem que seja em dezembro, mas como é o período de final de ano ficaria pouco tempo para prestação de contas e deve ser 15 e 29 de novembro. Tem que tirar de qualquer forma as paixões de lado, tem que ouvir a ciência e os infectologistas estão dizendo que é mais viável entre fim de novembro e começo de dezembro, o que é mais prudente”, disse Fávaro.
A necessidade de adiamento das eleições 2020 em razão da pandemia causada pelo coronavírus já vem sendo discutida há algumas semanas. Algumas propostas já foram apresentas e uma delas, do senador Wellington Fagundes (PL) seria para tornar coincidentes os mandatos eletivos, criando uma eleição geral em 2022.
Segundo a justificativa do senador, essa medida é viável, principalmente porque a pandemia da covid-19 causou uma verdadeira calamidade, onde prefeitos e outros candidatos não terão condições de pensar em campanha, sendo que precisam cuidar de seus munícipes e melhorias da saúde municipal.
O segundo objetivo é aproveitar os recursos destinados pelo orçamento à justiça eleitoral na organização do pleito de 2020 e ao fundo eleitoral para o combate à mencionada pandemia da covid19. A terceira justificativa é unificar definitivamente as eleições municipais com os pleitos estaduais e federais, de modo a economizar na organização pela Justiça eleitoral e no fundo partidário, cujos gastos se restringirão a cada quatro anos, ao invés do processo bienal que temos atualmente. “A concentração das eleições permitirá economia aos cofres públicos e aos candidatos e eleitores, mobilizados com menor frequência”, explica o ex-senador.
JANAIARA SOARES
A Gazeta
O que achou? ... comente