Crimes em Colniza serão alvos de investigação da Polícia Federal
As investigações da Polícia Federal na Operação Terra Prometida podem ir além das fraudes envolvendo empresários e terras da União. Segundo o delegado Hércules Ferreira Sodré, também serão investigados conflitos agrários, incluindo aqueles q
As investigações da Polícia Federal na Operação Terra Prometida podem ir além das fraudes envolvendo empresários e terras da União.
Segundo o delegado Hércules Ferreira Sodré, também serão investigados conflitos agrários, incluindo aqueles que resultaram em mortes, em agosto deste ano, nos município de União do Sul e Colniza.
“Os conflitos em Itanhangá não tiveram emprego de arma de fogo ou briga, mas sim discussões por posse e falcatruas com presidentes de sindicatos e membros do Incra. Agora, vamos instaurar inquérito para apurar as mortes ocasionadas em brigas por terra”, afirmou o delegado.
As mortes que serão investigadas em uma segunda parte da operação, segundo o delegado, são da ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de União do Sul (719 km ao Norte de Cuiabá), Maria Lúcia do Nascimento; do presidente da Associação dos Produtores Rurais de Guariba, em Colniza (1.065 km a Noroeste da Capital), Josias Paulino de Castro, e de sua esposa, Irene da Silva Castro.
Antes de serem executadas, as vítimas já tinham registrado vários boletins de ocorrências onde denunciavam a extração ilegal de madeira e invasão de terras a região.
A ação de pistoleiros na região também chegou a ser denunciada pelo trio, mas nada teria sido feito pela Polícia Civil.
Suspeitos
O delegado da Polícia Civil, Marco Bertolo, do município de Colniza, foi quem recebeu as denúncias das vítimas, mas preferiu não citar os nomes dos suspeitos.
Bertolo afirmou ao MidiaNews, em agosto passado, que existe a possibilidade de participação de policiais e políticos na execução das vítimas
A apuração das três mortes citadas pelo delegado Sodré, da Polícia Federal, aconteceram nos dias 13 e 16 de agosto.
Na época, por meio de ofício, o procurador Paulo Prado requereu a disponibilização do aparato estatal cabível para auxiliar nas investigações e, se possível, a inclusão de outras pessoas que estão sendo ameaçadas de morte no Programa de Proteção à Testemunha.
Fonte: Midia News
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