Creches e escolas de Cuiabá tiram feijão da merenda após alta no preço
Após a alta no preço do feijão, as creches e escolas de Cuiabá retiraram o alimento da merenda servidas aos estudantes. As unidades escolares da rede municpal estão há cerca de 20 dias sem servir o alimento na merenda. Em supermercados da capital, o
Após a alta no preço do feijão, as creches e escolas de Cuiabá retiraram o alimento da merenda servidas aos estudantes. As unidades escolares da rede municpal estão há cerca de 20 dias sem servir o alimento na merenda. Em supermercados da capital, o quilo do feijão chega a custar mais de R$ 12. Para os produtores, falta de chuva é a principal causa da alta nos preços.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o feijão foi retirado da merenda devido a um realinhamento de preço, solicitado pelas empresas contratadas para fornecer o alimento. A previsão é de que, na próxima sexta-feira (1º), o feijão volte a ser servido aos alunos.
Segundo o muncípio, as empresas licitadas pelo município alegam que foram contratadas quando o feijão estava mais barato e que não tem condições de pagar pelo alimento com a alta nos preços.
O preço do feijão alterou a refeição da maiorias das pessoas. Para tentar driblar o aumento e não perder um dos principais ingredientes da alimentação cotidiana, os consumidores criaram alternativas.
A dentista Raiane Deordann, por exemplo, diz ter substituto o feijão pela lentilha. Além disso, também na tentativa de economizar, algumas pessoas estão optando por feijões de marcas mais baratas ou de outros tipos.
Estiagem
Em Mato Grosso, a principal causa do aumento no preço do alimento é a falta de chuva, principalmente na região Norte do estado, responsável por grande parte do feijão produzido no estado. A estiagem, segundo os produtores, diminui a produção e a qualidade dos grãos.
Segundo a Associação dos Produtores de Feijão, Trigo e Irrigados de Mato Grosso, as perdas causadas pela falta de chuva na região Norte, podem chegar a 60% da produtividade na área do feijão-carioca e 50% no feijão caupi.
Colniza Notícias/G1 MT
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