Cinco bairros são os mais atingidos por ventania; Defesa Civil contabiliza danos e energia ainda permanece suspensa em alguns pontos
Residências e estabelecimentos comerciais de pelo menos cinco bairros da cidade de Várzea Grande sofreram danos críticos em razão do vendaval registrado na tarde de segunda-feira, 7. Após 60 dias de expectativa, a chuva chegou a cidade, mas deixou um
Residências e estabelecimentos comerciais de pelo menos cinco bairros da cidade de Várzea Grande sofreram danos críticos em razão do vendaval registrado na tarde de segunda-feira, 7. Após 60 dias de expectativa, a chuva chegou a cidade, mas deixou um rastro de destruição nos bairros Serra Dourada, Vila Arthur, Jardim Glória I e II, além de Figueirinha. As informações são do comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande, João José Medanha Cardoso. A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) informou que foram realizadas entre 80 e 90 chamadas para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), boa parte deles para Várzea Grande.
As avenidas Alzira Santana, Arthur Bernardes, Júlio José de Campos também figuram como as ‘campeões’ em número de chamados. Inúmeras árvores foram ao chão e dezenas de placas foram arrancadas nessas vias. Em alguns pontos da cidade, como no Jardim Aeroporto, equipes da concessionária Energisa trabalham para tentar religar a energia elétrica. No bairro Água Vermelha, em razão da queda de três árvores na entrada do bairro, o fornecimento foi suspenso nessa manhã para que os destroços pudessem ser removidos em meio a fiação.
Ao Olhar Direto ele explicou que diversas regiões sofreram os efeitos da ventania, mas os maiores danos concentram-se nos bairros citados acima. Segundo ele, não há registro de vítimas fatais. “Recebemos dezenas de ligações e atuamos juntamente com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Graças a Deus não há registro de vítimas fatais. Algumas pessoas sofreram escoriações na correria, mas nada mais grave”, pontua. Na região do Ipase, onde está instalada a sede da Prefeitura Municipal, o Parque do Fancho, também sofreu danos já que inúmeras árvores caíram.
Desde a tarde de domingo, equipes da Defesa Civil trabalham na tentativa de identificar imóveis que possam representar risco a moradores.
O comandante disse ainda que a força do vento foi tamanha que chegou a arrancar, em diversas situações, a estrutura dos telhados. “Com forro, todo o madeiramento”, disse.
Condomínios fechados também sofreram danos. Instalado às margens da avenida Mário Andreazza, no Residencial Esmeralda, mais de 20 casas foram destelhadas e pelo menos dois carros foram atingidos com pedaços de telhas. Não se registrou feridos.
Moradora da rua senador Mário Motta, na área central da cidade há mais de 30 anos, a aposentada Maria Martinhão, de 80 anos, não viu outra alternativa exceto a de dormir fora de casa em razão da falta de energia. “Desde às 16h sem energia e não havia previsão de retorno da luz por conta de toda a destruição. O jeito foi dormir na casa de uma filha”, relatou ao Olhar Direto.
Fonte: Olhar Direto
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