Aneel confirma bandeira tarifária vermelha 2 em novembro, com novo valor: R$ 5 para cada 100 kWh
A taxa extra é maior do que a cobrada em outubro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na data de ontem (27) que a bandeira tarifária de novembro também será vermelha em patamar 2 e que o valor cobrado nas contas de luz já virá reajustado para R$ 5 a cada 100 kWh de energia consumidos.
A taxa extra é maior do que a cobrada em outubro, quando também vigorou o segundo patamar da bandeira vermelha, porque na terça-feira a Aneel aprovou um reajuste de 42,8% no valor do patamar 2 da bandeira tarifária vermelha.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores o custo da produção de energia no país. O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de economia para evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em que esse custo está em alta.
Com os reservatórios das usinas hidrelétricas cada vez mais baixos, por causa da falta de chuvas, o sistema elétrico depende cada vez mais de usinas térmicas, que geram energia mais cara pois funcionam por meio da queima de combustíveis.
A cor verde indica que o custo é baixo. A amarela, que ele subiu um pouco. A vermelha, patamar 1, que está alto. E a vermelha, patamar 2, que está muito alto.
Novos valores
Na terça, a Aneel elevou de R$ 3,50 para R$ 5,00 a taxa extra cobrada com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2. A agência reguladora manteve em R$ 3,00 o valor do patamar 1 da bandeira vermelha. Já a taxa da bandeira amarela caiu pela metade, de R$ 2 para R$ 1 a cada 100 kWh.
Apesar dos novos valores já vigorarem em novembro, a proposta ainda passará por audiência pública e poderá ser alterada.
Além de mudar os valores, a Aneel também alterou o mecanismo de acionamento das bandeiras. Além do custo da energia da usina térmica mais cara, a mudança de cor também levará em consideração o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
A alteração foi proposta depois que a Aneel verificou que os atuais valores não têm sido suficientes para pagar pelo custo de geração da energia com o uso mais intenso de termelétricas.
Fonte: G1
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