Prefeito afastado por desvio de recursos é preso acusado de fugir com veículo público em MT
A polícia efetuou a prisão do prefeito de Juruena, Cicílio Rosa Neto (PMDB), acusado de fugir da cidade com o veículo da Secretaria Municipal de Educação, uma caminhonete L-200, na tarde de ontem (19)Conforme foi apurado, o gestor foi encontrado na
A polícia efetuou a prisão do prefeito de Juruena, Cicílio Rosa Neto (PMDB), acusado de fugir da cidade com o veículo da Secretaria Municipal de Educação, uma caminhonete L-200, na tarde de ontem (19)
Conforme foi apurado, o gestor foi encontrado na cidade de Aripuanã, quando estava resolvendo problemas de interesse pessoal e de interesse do município. Ele alegou que foi abordado pelos policiais que diziam que o veículo a qual estava era furtado.
Portanto, no mandado de prisão, expedido pela Polícia Judiciária Civil (PJC) de Juruena, Cicílio havia sido suspenso do cargo público e denunciado pelo vice-prefeito, Raimundo Manske, por ter fugido com a caminhonete do poder público.
Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Aripuanã e aguarda detido, a decisão da justiça.
Afastamento
A redação do Nortão Notícias entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Juruena, Sérgio Oliveira, que informou que “um munícipe fez uma denúncia, de um suposto cheque depositado pelo prefeito na conta da irmã”, afirmou ele. Portanto uma auditoria foi aberta para investigar o possível desvio de recursos.
Diante dos indícios de veracidade da denúncia, um pedido de afastamento foi posto em votação na sessão da câmara da última terça-feira (17), sendo aprovado por 6 votos à dois. Sérgio disse ainda que “a denúncia [suposto desvio de dinheiro] foi aceita por sete vereadores”, sendo por unanimidade, uma vez que na sessão estavam exatos sete parlamentares.
“O prefeito não está cassado, ele está afastado”, enfatizou o presidente da câmara, concluindo que a decisão foi protocolada no Cartório Eleitoral, Promotoria e Prefeitura. Disse ainda que na quarta-feira (18), um dia após a sessão, a decisão foi publicada no Diário Oficial.
Por sua vez, Cicílio alega que até o momento da prisão não havia recebido nenhuma notificação por parte do legislativo, informando do afastamento, portanto permanecia no cargo como prefeito. E que ficou sabendo da posse do vice-prefeito, Mansk, durante a viagem à Aripuanã.
Ele alegou ainda desconhecer dos supostos desvios de recursos. Sérgio disse que uma comissão foi eleita e está investigando o caso.
A assessoria jurídica da prefeitura informou que a câmara cerceou o direito de resposta do prefeito e que vai recorrer da decisão na justiça. Disse ainda que dois suplentes que não deveriam estar participando da seção votaram.
Um pedido de liminar com a finalidade de derrubar o decreto do legislativo foi protocolado na comarca da cidade.
Fonte: Nortão Noticias
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