Estudantes se arriscam sobre ponte semi destruída em MT
Anteriormente, a ponte já havia sido parcialmente destruída
O acidente mais recente registrado na ponte de madeira sobre o Rio Braço Dois, na Rodovia MT 208, no trecho que liga o município de Nova Guarita aos municípios de Carlinda e Alta Floresta aconteceu no inicio do mês de setembro. Um incêndio que destruiu grande parte da estrutura por onde os veículos deveriam executar a travessia.
Desde então, moradores da região, em sua maioria pequenos produtores rurais são forçados a percorrer um desvio que acrescenta mais de 25 quilômetros à viagem. Ônibus de transporte escolar também são submetidos à situação. Para facilitar a travessia, moradores da região improvisaram um conserto, com algumas tábuas, o que favorece a travessia de pedestres. No entanto, segundo informações dos moradores, alguns motoristas e motociclistas se arriscam e passam sobre a estrutura comprometida.
Segundo o Prefeito Municipal José Lair Zamoner, tanto ele quanto os vereadores estariam constantemente cobrando a secretaria estadual de Infraestrutura e Logística do Estado Mato Grosso (Sinfra). A informação repassada para o Prefeito é que uma empresa já deveria estar no município para construir a ponte, só que esta ainda não chegou a Nova Guarita. Indignado, o Prefeito justifica que a ponte é parte de uma rodovia estadual, o que o impede de executar um investimento tão alto. Segundo Zamoner, “eu não posso fazer nada por causa da lei de responsabilidade fiscal, fico indignado com esta situação”. Um dos compromissos feitos pelo estado, é de que ponte seria substituída por uma estrutura de concreto, porém, não há previsão de quando as obras devem começar.
Anteriormente, a ponte já havia sido parcialmente destruída, quando um caminhão que transportava um trator excedeu o peso, fazendo com que a estrutura se rompesse. Entre os documentos enviados ao Governo do Estado, um ofício assinado pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública, solicitando a recuperação da ponte ou a construção de uma nova estrutura.
O oficio é datado do mês de outubro, mas até agora, nenhuma providência foi tomada, segundo os moradores. As cobranças, segundo uma fonte, vêm se sucedendo há vários anos, já que a ponte é antiga e o desgaste da estrutura está colocando a segurança da população em risco.
Fonte: NGNoticias
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