Escola de Cotriguaçu promove debate sobre o uso de agrotóxico no estado do Mato Grosso
Para o diretor da escola, Professor Itamar Pereira, este método é importante e com isso é possível desenvolver atividade com diferentes turmas do ensino médio
O debate aconteceu entre alunos do 3° ano da escola ANDRÉ ANTONIO MAGGI, no distrito de nova união/ Cotriguaçu tendo como publico a comunidade escolar a proposta de debate através de Júri Químico foi apresentado como uma dinâmica que visava estimular a reflexão dialogada, o pensamento crítico, à exposição de ideias e a tomada de posição a partir de argumentos sólidos por parte dos alunos do 3° ano do Ensino Médio Matutino. O Júri é uma forma de, além de aprender os conteúdos de químicas, fazer escolhas críticas, se preparando para o novo, agir com autonomia e saber gerir a informação na sociedade.
Para coordenadora do evento, Professora Fabiana Aquino, formada pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO) e Especializada em Metodologia do ensino de Química pelo CESV, o ensino de química no nível médio ainda é um desafio para muitos professores e alunos, sendo frequentemente questionado por parte dos estudantes o motivo pelo qual se estuda essa disciplina. Ainda segundo a professora, com o objetivo de debater sobre o uso de agrotóxico no Estado do Mato Grosso, foi criado um caso a ser levado a julgamento químico.
De acordo com ela foi criado um caso fictício a ser ajuizado foi de um produtor de tomateiros que era acusado de utilizar altos índices de agrotóxicos em suas produções, que provocaram câncer e outras doenças ao consumidor do produto. Os alunos foram divididos em dois grupos, acusação e defesa e se organizaram, preparando material, pesquisas, índices e testemunhas. Após essa preparação, realizou-se o júri com exposição do material e opiniões da defesa e acusação, onde os jurados composto por uma turma do 2° ano tiveram que manifestar seus votos com justificativa a favor ou contra ao produtor.
Durante e após o processo, foi percebido que os estudantes se empenharam em adquirir informações sobre o uso, manuseio e ação dos agrotóxicos no meio ambiente e nos seres vivos.
Atuando de maneira fictícia como advogada de defesa do júri, uma das alunas participante do evento a aluna A. F. de 17 anos estudante do 3 ano do ensino médio, relatou a nossa equipe que o uso do defensivo agrícola tem dois pontos importantes, um que ele é essencial pra a manutenção do agronegócio do estado, sendo que Mato Grosso é o maior produtor do Brasil e também o maior consumidor desse produto, o segundo que se usado adequadamente respeitando as Leis vigentes e todo o processo de proteção no momento do manuseio, esse material não causa danos aos seres vivos e ao ambiente.
“O Júri Químico mostra-se como excelente aliado, pois trouxe grande contribuição para a minha formação crítica como aluna e cidadã, uma vez que permitiu uma ampla discussão por interferir diretamente na nossa realidade”, relatou a aluna E. F. 17 anos estudante do 3 ano do ensino médio, promotora de acusação no julgamento.
Para o diretor da escola, Professor Itamar Pereira, este método é importante e com isso é possível desenvolver atividade com diferentes turmas do ensino médio, pois a diferenciação leva ao enriquecimento da proposta curricular, e por sua vez, ao aumento de alternativas, por forma, a que, a ação formativa reúna as melhores condições de se adaptar às necessidades e expectativas particulares de cada aluno. Esta forma distinta de encarar a diferenciação, permite ao professor, em simultâneo, ser o autor e ator do currículo, ele intervém nos dois planos, por um lado, na construção, ele analisa criticamente o currículo oficial, o desconstrói para o voltar construir dentro da diversidade contextual, na qual se encontra.
Colniza Notícias/Assessoria
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