'Devolução de pacientes para o interior não será feita de forma desrespeitosa', diz secretária de Saúde de Cuiabá
A declaração foi dada durante entrevista ao MTTV 1ª Edição, da TV Centro América
A secretária de Saúde de Cuiabá, Elizeth Araújo, afirmou que a triagem anunciada para o Pronto Socorro da capital será feita de forma humanizada e visa desafogar a unidade, que até o último levantamento feito pela pasta, na semana passada, estava funcionando com 60% acima da capacidade. A declaração foi dada durante entrevista ao MTTV 1ª Edição, da TV Centro América.
"A devolução de pacientes para o interior não será feita de forma desrespeitosa. A triagem fará com que o paciente retorne para o seu município, caso não tenha perfil de urgência e emergência, que são os casos que devem ser atendidos no Pronto Socorro. No caso dos pacientes de Cuiabá, eles podem ser encaminhados para outras unidades de urgência ou da atenção básica", disse a secretária.
De acordo com a secretária, uma equipe interdisciplinar - formada por médicos, enfermeiros e assistentes sociais - deverá fazer a triagem dos pacientes, fazendo com que os casos que necessitem de cirurgia eletiva, por exemplo, sejam cadastrados no sistema de regulação e, em seguida, os pacientes sejam enviados para casa, retornando ao hospital apenas na data da cirurgia.
"Inclusive, se o paciente vier de ambulância, vamos pedir para aguardar ele passar pela triagem", afirmou.
Caso de pacientes que necessitem de tratamentos longos antes de passarem por cirurgias também deverão ser avaliados pelo hospital, a fim de que seja feita a estabilização e dada orientação ao pcaiente, para que eles retornrm para suas residências. "O paciente receberá a prescrição médica com o kit de medicamentos para retornar para sua casa e vai receber atendimento em casa e retornar para o Pronto Socorro só para cirurgia", explicou.
Novo hospital
Orçada em R$ 85 milhões, a obra do novo Pronto Socorro de Cuiabá deverá ser entregue em abril de 2018. Porém, como terá menos leitos que o atual, a Prefeitura de Cuiabá disse ter tomado a decisão de não fechar o atual Pronto Socorro, a fim de tentar solucionar o problema de superlotação da unidade.
"A proposta é de que o atual Pronto Socorro seja transformado em um hospital materno-infantil e que também continuemos utilizando a estrutura para leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e o quarto andar como estrutura para [doentes] crônicos, até que que avancemos em leitos de retaguarda", disse.
Por G1MT
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