Briga política entre Riva e Taques será julgada no Juizado Criminal
O Tribunal de Justiça (TJ) remeteu no final do mês passado ao Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá uma queixa crime movida pelo governador Pedro Taques (PDT) contra o ex-deputado estadual José Riva (PSD), que se encontra preso após a "Opera?
O Tribunal de Justiça (TJ) remeteu no final do mês passado ao Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá uma queixa crime movida pelo governador Pedro Taques (PDT) contra o ex-deputado estadual José Riva (PSD), que se encontra preso após a "Operação Imperador". Trata-se de uma briga política de ambos travada durante a campanha eleitoral.
Taques alega ter sido vítima de injúria, calúnia e difamação por conta das declarações públicas de Riva de que teria usado seu prestígio e influência de ex-procurador da República para influenciar decisões do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além disto, Riva assegurou que o governador é um dos investigados pela Polícia Federal na Operação Ararath que investiga esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.
Riva ainda declarou publicamente que Taques teria favorecido o atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), ao não encaminhar denúncia à Justiça Federal referente a suspeita do desvio de dinheiro da Cooperlucas (Cooperativa de Crédito de Lucas do Rio Verde). Por conta do foro privilegiado conferido aos parlamentares na esfera criminal, a queixa-crime foi encaminhada ao Tribunal de Justiça.
Como Riva está sem mandato desde 1º de fevereiro, a baixa dos autos foi autorizada pelo desembargador Marcos Machado. Pelo mesmo motivo, o desembargador Luiz Ferreira da Silva autorizou a remessa de mais duas ações penais na qual José Riva é réu para a Vara Especializada Contra o Crime Organizado.
No total, 21 processos criminais de Riva foram encaminhados ao juízo de primeira instância desde que saiu do mandato. O ex-parlamentar é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de desviar dinheiro público por meio de pagamentos a empresas fantasmas enquanto permaneceu na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o que é duramente rebatido por Riva que alega cunho político em muitas das ações propostas pelos promotores de Justiça.
Fonte: Rafael Costa-Folha Max
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